Desde os primórdios da tecnologia, a roda desempenhou um papel crucial. A revolução industrial trouxe consigo desafios de desbalanceamento, inicialmente subestimados devido às dimensões e forças envolvidas.
Das Rodas d'Água aos Motores a Vapor:
O Nascimento do Balanceamento Estático
A necessidade de balancear tornou-se evidente nas rodas d'água e pás de moinhos. Com a correção estática, adicionando ou retirando peso a 180° da parte mais pesada, os industriais deram os primeiros passos na resolução dos desafios industriais.
Da Estática à Dinâmica:
A Evolução do Balanceamento com as Turbinas a Vapor
Com o advento de motores a vapor, surge o balanceamento dinâmico. Turbinas maiores e rotores desiguais levaram a técnicas mais refinadas. O novo enfoque analisava ambas as laterais do rotor, garantindo uma trepidação não agressiva ao sistema composto por rotor, eixo, mancal e carcaça.
A Revolução Automotiva e Além:
Refinando a Técnica de Balanceamento
Com a ascensão dos automóveis e a estratégia de produção da Ford, a demanda por motores aumentou, tornando obsoleta a prática de balancear na própria máquina. A chegada do motor elétrico de Tesla abriu caminho para uma nova revolução.
Inovação Contínua:
Da Máquina de Balancear à Era Moderna
Em 1907, a primeira máquina de balancear foi desenvolvida por Carl Schenck e Franz Lawaczeck, marcando um ponto crucial. Atualmente, a indústria enfrenta desafios complexos, como peças girando acima de 100.000 rpm e massas superiores a 40 toneladas. A contribuição da indústria do plástico trouxe soluções inovadoras para lidar com deformações em altas rotações.